Por Manuela Penacal
As viagens em férias e feriados prolongados causam muitas expectativas. Além de conhecer novos lugares, essa é uma oportunidade que muita gente tem para se despreocupar da habitual rotina e cometer pequenos excessos. Na alimentação, esse abuso pode desencadear uma série de problemas para o organismo, como a diarreia e febre, que são causadas, principalmente, pela contaminação alimentar e da água. Para evitar esses contratempos previsíveis, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta para os cuidados necessários com a alimentação durante as viagens.
Na hora de comprar a comida nas feiras ou nos mercadinhos, é preciso analisar a embalagem, a validade e a forma de conservação. O alimento que estiver fora da validade, com a embalagem violada ou não expor a forma de conservação, não deve ser adquirido.
“A atenção deve aumentar com os alimentos perecíveis, que precisam ser resfriados de acordo com a temperatura indicada na embalagem”, explica a gerente de alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), Rosana Barreto.
A gerente de alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), Rosana Barreto |
Além desse cuidado, o cidadão deve verificar se os lixos do estabelecimento estão tampados, se os alimentos estão protegidos do sol, da poeira e de insetos, e se há condições de higiene no ambiente.
“Outra dica importante é lavar as mãos sempre antes de comer. No caso de optar pelas frituras, o alimento deve ser preparado na hora”, acrescentou a gerente de alimentos.
Durante os passeios, os viajantes também não devem se esquecer de respeitar os seus limites e, principalmente, entender os sinais do corpo.
“Na hora de escolher o alimento, a pessoa deve prestar atenção na aparência e evitar aqueles que apresentam maiores riscos de transmissão alimentar como a maionese, queijo e carnes. Além disso, o consumidor também pode buscar a compensação: se abusou em um dia, deve manter uma dieta mais balanceada no outro. Nos locais quentes, também é importante sempre beber água e sucos. A hidratação é fundamental”, explica a nutricionista Camila Emanuele Vieira de Melo.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - SES
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