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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

5 de agosto: Dia Nacional da Vigilância Sanitária



A Vigilância Sanitária ganhou um dia especial de comemorações: 5 de agosto. A data está definida pela Lei 13.098, de 27 de janeiro de 2015, publicada nesta quarta-feira (28) no Diário Oficial da União.

A norma prevê que o dia seja marcado por atividades que promovam a conscientização da população, proporcionando esclarecimentos sobre temas relacionados à vigilância sanitária para estudantes, profissionais de saúde e demais cidadãos. Segundo a Lei, essas ações devem envolver o Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema de Vigilância Sanitária, em todas as esferas de governo, além de estabelecimentos de ensino.

Sanitarista

O Dia Nacional da Vigilância Sanitária coincide com a data do nascimento de Oswaldo Cruz, maior nome da história da vigilância sanitária no Brasil.

Oswaldo Cruz* nasceu no dia 5 de agosto de 1872, em São Luís de Paraitinga (SP). Aos 15 anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Antes de concluir o curso, já publicara dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico. Em 1896, especializou-se em Bacteriologia no Instituto Pasteur, em Paris. Na época, o local reunia grandes nomes da ciência.

Ao voltar da Europa, Oswaldo Cruz encontrou o Porto de Santos assolado por violenta epidemia de peste bubônica, e logo se engajou no combate à doença. Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública, cargo que corresponde, atualmente, ao de Ministro da Saúde. À época, deflagrou memoráveis campanhas de saneamento. Em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.

Ao combater a febre amarela, no mesmo período, Oswaldo Cruz enfrentou vários problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No entanto, Oswaldo Cruz tinha uma teoria diferente: o transmissor da febre amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias para eliminar focos de insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular, a Revolta da Vacina.

Oswaldo Cruz acabou vencendo a batalha. Em 1907, a febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Assim, o país reconheceu o valor do sanitarista. Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do Brasil.

Sofrendo de crise de insuficiência renal, morreu a 11 de fevereiro de 1917, com 44 anos.



Fonte: Anvisa e Portal Fiocruz – Fundação Oswaldo Cruz

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Vigilância Sanitária de Campo do Brito capacita vendedores ambulantes


A Coordenação de Vigilância Sanitária Municipal – COVISAM – realizou na manhã de quarta-feira, 13, a II Capacitação dos Vendedores Ambulantes, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, em prol da Festa dos Padroeiros e Caminhoneiros de Campo do Brito.

Cerca de 62 vendedores ambulantes foram reunidos no Mercado Municipal Osvaldo Lemos de Almeida com o objetivo de serem capacitados quanto às boas práticas em serviços de alimentação, recebendo noções de higiene quanto ao preparo, manipulação e conservação dos alimentos, a fim de que pudessem comercializar de forma higiênica, proporcionando uma festa segura do ponto de vista sanitário para visitantes e munícipes. Aos mesmos foram entregues aventais e adesivos personalizados, alusivos à parceria montada entre vendedores e VISA e como forma de identificação dos mesmos durante o evento festivo.
 



Por Leila Cristina / Fotos: Ariclenes Almeida e Maria Simone

 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Saúde treina municípios para operar novo Sistema de Informação da Qualidade da Água

 
Por Jorge Marques 
 
Teve início nesta terça-feira, 1º, o treinamento para técnicos dos 75 municípios da nova versão do Sistema de Informação da Qualidade da Água (Siságua), do Ministério da Saúde (MS). O treinamento, ministrado por técnicos da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), da Secretaria de Estado da Saúde (SES), ocorrerá em cinco etapas. As outras ocorrerão nos dias 02/07, 09/07, 10/07 e 15/07. 
 
O Siságua é uma ferramenta do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua) executado pelos municípios sergipanos. O Vigiágua faz a análise da água consumida pela população independente da fonte: poços artesianos, carro-pipa, rede de abastecimento, água de cisternas, entre outras. 
 
“O Siságua é um sistema que permite o gerenciamento das informações produzidas sobre a qualidade da água e essa nova versão vai possibilitar mais segurança nos relatórios produzidos pelos técnicos das Vigilâncias Sanitárias Municipais”, disse Alexsandro Bueno, gerente de Vigilância em Saúde Ambiente da SES.
 
O gerente de Vigilância em Saúde Ambiente da SES, Alexsandro Bueno

De acordo com o gerente, a nova versão do sistema é mais rápida e funciona a partir de software livre. “Essa versão é mais intuitiva e os relatórios são produzidos de forma mais adequada, não permitindo erros de digitação e da nomenclatura de mananciais de água. Com isso, teremos uma melhor avaliação dos dados inseridos no sistema”, avaliou Alexsandro Bueno.

Para a coordenadora de Vigilância Sanitária de Campo do Brito, Leila Cristina Oliveira Santos, o sistema vai facilitar o trabalho dos técnicos municipais. “Esse novo sistema já está adequado à portaria que regulamenta o Vigiágua. Além disso, o acesso dele é mais rápido”, afirmou.



Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - SES

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Curso on line de manipulação de alimentos já está disponível


A Anvisa disponibilizou, na quarta-feira (18/06), uma página dedicada ao curso de boas práticas de manipulação em serviços de alimentação. O curso tem como objetivo capacitar, apoiar e auxiliar os manipuladores de alimentos a aperfeiçoarem o controle sobre requisitos na categorização dos alimentos, reduzindo assim as doenças associados ao consumo.

O curso tem carga horária de 12 horas, possui oito módulos, é gratuito e pode ser realizado pelos funcionários de restaurantes, cantinas, bares e lanchonetes ou por responsáveis desses estabelecimentos para capacitação dos funcionários. Donas de casa, empregados domésticos, cuidadores também podem melhorar suas práticas domésticas de preparo e armazenamento de alimentos realizando esse treinamento.

Os inscritos terão a oportunidade de conhecer as formas seguras de preparar os alimentos e as principais regras da Vigilância Sanitária. Ao final do curso, os participantes que concluírem satisfatoriamente a avaliação irão obter um certificado e estarão aptos a realizar tarefas com mais qualidade e segurança.

Confira no vídeo abaixo a apresentação do curso.


Para acessar o curso basta clicar aqui ou no banner do curso, que está localizado no lado direito da página principal da Anvisa.

Saiba mais: Serviços de alimentação na Copa 2014 



Fonte: Assessoria de Imprensa da Anvisa

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Vigilância Sanitária de Campo do Brito realiza capacitação sobre boas práticas em serviços de alimentação


Com o objetivo de capacitar os comerciantes locais, a secretaria municipal da Saúde, através da Coordenação da Vigilância Sanitária, realizou na manhã desta quinta-feira, dia 24, uma capacitação sobre boas práticas em serviços de alimentação para comerciantes do setor de panificação e de lanchonetes de pequeno porte. O curso aconteceu no auditório da Clínica de Saúde da Família Nossa Senhora da Boa Hora.
 

A capacitação ministrada pela coordenadora da Vigilância Sanitária municipal, Leila Cristina Oliveira Santos, visa prestar informações pertinentes ao manuseio dos alimentos, acondicionamento e à manutenção da higiene do estabelecimento comercial, atendendo a legislação vigente. “O resultado deste trabalho visa beneficiar os próprios comerciantes, bem como a população que poderá comprar produtos isentos de prejuízos à saúde”, comentou Leila Cristina.
 

Presente ao evento, a secretária municipal da Saúde, Ana Cristina de Jesus comentou que esta oportunidade deve ser abraçada por todos os comerciantes do segmento do setor de alimentos do município. “O trabalho do manipulador de alimentos é fundamental para garantir alimentos seguros e proteger a saúde dos consumidores”, observou. 



(Com informações: SECOM | Campo do Brito | Imagens: Fausto Filho)

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Alimentos com substâncias irregulares são proibidos


A Anvisa proibiu nesta segunda-feira (17) quatro Alimentos para Atletas que contém fórmulas não autorizadas no país, conforme define a resolução RDC 18/2010.  Os produtos são o Isofast- MHP, Alert 8-hour-MHP, Carnivor e Probolic –SR-MHP.

O Carnivor, fabricado pela empresa MuscleMeds, apresentou teores de Vitamina B12 e B6, acima da ingestão diária recomendada, o que só é aceito para medicamentos. Além disso, foram encontradas substancias que não tem comprovação de segurança para o uso em alimentos: a Glutamina (alfa-cetoglutarato) e a Ornitina (alfa-cetoglutarato e alfa-cetoisocaproato).

Já o Probolic –SR-MHP, fabricado pela Maximum Human Performance Inc., foi suspenso por possuir ácido linoleico conjugado, substancia não considerada segura para uso em alimento. A rotulagem original também indica que o poduto possui aminoácidos de cadeia ramificada, que não devem ser indicados para atletas.

No caso do Isofast- MHP e Alert 8-hour-MHP, também fabricados pela Maximum, os problemas foram a presença de BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e Taurina.

Todos os produtos são distribuidos pela Nutrition Import Comercio Atacadista de Suplementos Ltda., e não podem mais ser comercializados no Brasil. Com a suspensão, as Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais farão a fiscalização. 



Fonte: Anvisa

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Saúde alerta para alimentação saudável nas escolas


O lanche feito nas escolas pelos alunos ou levados de casa precisam ser preparados e acondicionados de forma correta. A gerente de alimentos da Vigilância Sanitária Estadual (Divisa), Rosana Barreto, alerta para esses cuidados e a consequência para a saúde.

Outro ponto abordado pela técnica da Secretaria de Estado da Saúde (SES) é a alimentação saudável. Para ela, o lanche vindo de casa é o mais indicado para consumo dos estudantes, pois “é uma forma de garantir qualidade nutricional e sensorial dos alimentos”, orientou.

Também foram tema da entrevista os trabalhos que têm sido desenvolvidos na rede pública sobre agrotóxico, alimentação saudável e cuidados com a higiene.

Ascom/SES - Com a volta às aulas os alunos levam lanche de casa para a escola ou lancham na cantina. O que deve ser observado na hora do lanche em relação à higiene e às boas práticas de manipulação de alimentos?

Rosana Barreto - O lanche vindo de casa é uma forma de garantir qualidade nutricional e sensorial dos alimentos que as crianças vão ingerir enquanto estiverem fora de casa. São estes alimentos que vão garantir o crescimento e o desenvolvimento físico e intelectual das crianças. A principal recomendação da Divisa é que os pais priorizem os lanches elaborados em casa. Se não for possível, recomendamos que, além de comprar lanches mais saudáveis, pais e alunos observem as condições de higiene da cantina, bem como a manipulação desses alimentos. O manipulador da cantina deve usar touca e avental, limpos e de cores claras. Não devem usar aneis, pulseiras, brincos, relógios, etc. Todos os alimentos devem estar cobertos e armazenados corretamente.

Ascom/SES - O que os pais devem fazer ao encontrar algo de errado nessas cantinas?

RB - Devem procurar a direção do colégio para fazer as reclamações, bem como a Vigilância Sanitária do seu município para fazer a denúncia.

Ascom/SES - Vários tipos de alimentos podem ser levados pelos alunos para lanchar na escola. Como devem ser conservados esses alimentos?

RB - Os alimentos mais indicados são: frutas, frutas secas, sucos naturais, barras de cereais, sanduíches naturais, água de coco, bolos, bolachas sem recheio e iogurtes. Ao embrulhar o lanche, recomendamos aos pais envolvê-lo em papel filme e depois colocar em um recipiente de plástico. Se a criança levar suco natural feito em casa, é preciso utilizar garrafa térmica para conservar as vitaminas da bebida e não estragar. As lancheiras também merecem atenção especial. Elas devem ter o certificado de que são térmicas, informação que é encontrada, geralmente, na etiqueta do produto. Sanduíches e iogurtes podem ser levados em vasilhas térmicas.

Ascom/SES - Como os alimentos mal conservados ou preparados podem prejudicar a saúde dos alunos?

RB - São vários os males que podem ser causados. Dentre elas, a diarreia, vômito, desidratação, febre, enjoo e, em casos mais extremos, levar à morte. É muito importante observar a temperatura que esses alimentos são conservados, pois inibe o crescimento de microorganismos que deterioram os alimentos. Uma dica para evitar doenças é o não uso da maionese, que pode ser substituída, por exemplo, em sanduíches naturais pela ricota.

Ascom/SES - A Divisa tem desenvolvido ações na rede pública Estadual e na municipal. Quais são essas ações e qual o objetivo delas?

RB - A Divisa já realizou ações educativas nas escolas relacionadas a agrotóxicos nos alimentos, bem como treinamento das merendeiras da rede Estadual, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. Este ano, temos dois projetos que já estão sendo realizados: o Treinavisa, que consiste no treinamento das merendeiras da rede pública, em parceria com Secretarias de Educação dos municípios, bem como o Educanvisa, com ações educativas nas escolas, voltadas para educação sanitária dos alunos. Esse projeto visa conscientizar os alunos da importância de uma alimentação saudável, os cuidados com a higiene dos alimentos e o trabalho da Vigilância Sanitária.



Fonte: Agência Sergipe de Notícias - ASN