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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Vigilância Sanitária Estadual interdita Água Mineral Santa Cecília


Por Jorge Marques 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) integrou a força tarefa com Ministério Público Estadual, Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Polícia Civil e Promotoria Criminal de São Cristovão, que culminou na interdição da Água Mineral Santa Cecília, na tarde da última quarta-feira, 17.
 
Vigilância Sanitária chega na empresa acompanhada de promotores, fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda e policiais civis

A empresa apresentava irregularidades higiênicas e sanitárias já apontadas pela Vigilância Sanitária Estadual e que não foram sanadas. "A Santa Cecília não teve a licença sanitária renovada e, apesar do auto de infração, continuou irregular com as normas sanitárias do local de envasamento da água e dos garrafões", afirmou Rosana Barreto, gerente de Alimentos da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa).

Segundo ela, antes da emissão da infração, a Divisa realizou inspeção no local e orientou a empresa quanto às adequações que deveriam ser feitas. "Dentre as irregularidades, encontramos diversos garrafões amassados sendo preenchidos e acondicionados diretamente no chão, ralos abertos, pertences de uso pessoal guardados junto com os produtos de envasamento. Também encontramos tampas dos garrafões que seriam utilizadas direto no chão e precariedade na higiene", reforça Rosana Barreto.

Garrafão impróprio para envasamento é encontrado dentro da sala de envase

A Divisa emitiu um alerta sanitário para que as vigilâncias dos 75 municípios se atentem para a comercialização da água Santa Cecília. "A partir da interdição, fica proibida a venda de novos lotes do produto. Caso sejam encontrados, estes deverão ser apreendidos. A desinterdição da empresa dependerá da readequação das normas higiênicas e sanitárias, após nova inspeção para a Vigilância Sanitária", disse Rosana Barreto.

As promotorias de Direito do Consumidor e Tributária do Ministério Público Estadual (MPE)  também participaram da ação. Segundo representantes do órgão, "uma vez desrespeitando as normas sanitárias, a empresa está desrespeitando os direitos do consumidor". 



Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - SES

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