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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Saúde discute a importância de rastrear a origem dos alimentos


Por Jorge Marques 

A preocupação com a origem dos alimentos e o controle de agrotóxicos levou a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), a se reunir com as principais redes de supermercados instaladas em Sergipe.
O objetivo da reunião foi que essas redes apresentassem um plano de ação para rastrear a origem dos alimentos hortifrutigranjeiros comercializados nos supermercados.


A rastreabilidade dos alimentos tem que dizer se os produtores adotam as boas práticas agrícolas, se há acompanhamento da rede no cultivo e a confiabilidade quanto aos índices de resíduos de agrotóxicos, explicou Rosana Barreto, gerente de alimentos da Divisa.

A gerente de alimentos da Divisa, Rosana Barreto

Em Sergipe, a maioria dos alimentos que apresenta altos índices de resíduos de agrotóxicos é trazida de outros Estados. Medidas como essa, de parceria da Saúde com os supermercados, inibem a comercialização de alimentos com origem duvidosa e possíveis índices de contaminação inaceitáveis, garantindo a saúde da população, diz Silvio Santos, secretário estadual da Saúde.

O Secretário de Estado da Saúde, Silvio Santos

Rastreabilidade 

Uma das redes de supermercado apresentou durante a reunião o sistema de rastreabilidade de alimentos e qualificação do produtor implantado pela empresa em 2008. Através de um código, o consumidor pode conhecer todas etapas de produção daquele alimento por meio da internet, usando um computador, tablet ou telefone celular.  

A rede acompanha o hortifrutigranjeiro em todas as etapas de produção, que vai desde do campo com a visita de um engenheiro agrônomo, transporte, até a chegada dele no centro de distribuição. No centro de distribuição e na loja os alimentos são recolhidos sistematicamente para análise de resíduos de agrotóxicos, coliformes totais e salmonela. De acordo com a consultora técnica de hortifrutigranjeiro da rede, Crys Ribeiro, a rastreabilidade não beneficia apenas o consumidor, mas qualifica o produtor e padroniza os produtos vendidos nas lojas.


“Queremos, também, que o produtor se desenvolva e oferte produtos de maior qualidade. Se ele fugir aos padrões exigido pela rede, nós o chamamos e conversamos. Em caso de reincidência, a compra será suspensa até que prove a regularização”, explicou.

A consultora técnica de hortifrutigranjeiro da rede, Crys Ribeiro

Outras ações 

A Vigilância Sanitária Estadual ainda faz ações educativas com consumidores nos supermercados, realiza trabalho intersetorial com outras secretarias do Governo do Estado, órgãos do Governo Federal e entidades civis, além da análise de resíduos de agrotóxicos nos alimentos. 



Fonte:  Secretaria de Estado da Saúde - SES

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