Por Bruno Antunes
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), alerta aos municípios sergipanos, que realizarão algum evento festivo durante o período de Carnaval, para a atenção quanto à distribuição e acondicionamento dos alimentos servidos nos locais de grande aglomeração. A gerência de alimentos da Divisa está à disposição para esclarecer qualquer dúvida, orientação ou fornecer apoio técnico necessário.
De acordo com a gerente Rosana Barreto, com a chegada dos novos prefeitos, a maioria dos municípios conta com equipes novas de Vigilância Sanitária.“Estamos elaborando um texto de alerta às vigilâncias municipais para que eles intensifiquem o trabalho nessa época, principalmente, as vigilâncias onde acontecem festas em seus municípios. A intenção é evitar casos de surtos alimentares em locais onde há grande circulação de pessoas. Um exemplo é que, durante a realização do Verão Sergipe, encontramos muitas frutas estragadas nas barracas de bebidas. Por conta disso, orientamos sempre que o consumidor e a população observem esses alimentos, se estão protegidos do sol, da poeira, sem exposição a altas temperaturas, além do condicionamento adequado”, destaca.
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| A gerente da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), Rosana Barreto |
A gerente apontou ainda a importância da higiene na manipulação dos alimentos. “Durante as festas, as pessoas consomem alimentos em barracas na rua que estão expostos durante o dia inteiro. É importante que observem a higiene do próprio manipulador. Quem trabalha com alimentos deve usar avental ou roupas de cores claras, toucas e estar sem adornos como brincos, pulseiras, relógios. É fundamental verificar se o local está limpo e não há acúmulo de lixo. Qualquer irregularidade encontrada deve ser comunicada à vigilância do seu município”, informa.
Surtos Alimentares
A SES, por meio das Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária, possui um grupo que se reúne mensalmente para discutir sobre as Doenças Transmitidas por Alimentos, as chamadas DTAs. Caso dois consumidores, ou mais, passarem mal por conta de determinado tipo de alimento, deve ser procurada a ajuda médica imediata.
“Quando um grupo de pessoas passa mal pela ingestão de um alimento, já é considerado um surto alimentar. As pessoas que observarem isso, ao procurar atendimento no hospital ou posto de saúde, devem relatar o fato para que seja comunicada às Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária. A partir daí será realizada uma investigação para saber a origem e as causas desse problema”, aponta Rosana Barreto.
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - SES
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